17 novembro 2008

WOODY ALLEN

Planejei assistir Vicky Cristina Barcelona no final de semana, mas o câmbio do carro quebrou e não deu. Sou fã de carteirinha de Woody Allen, tenho quase todos os filmes dele, alguns ainda em VHS. Nenhum artista, por melhor que seja, consegue ser 100% excelente, todos tem seus altos e baixos. Com Woody não é diferente, e embora eu prefira muitos dos seus filmes mais antigos (Crimes e Pecados, A Rosa Púrpura do Cairo, Zelig), acho que ele tem feito coisas muito interessantes, ultimamente. Muitos cobram uma volta às comédias de início de carreira (Bananas, Um Assaltante Bem Trapalhão), mas ele, fã de Bergman, sempre gostou mais de drama.
Segundo Eric Lax, um jornalista americano que o entrevistou por 36 anos e agora lança o livro CONVERSAS COM WOODY ALLEN, ele construiu sua carreira na comédia na esperança que os estúdios, depois que ele fizesse nome como cômico, financiassem seus dramas, o que acabou acontecendo.
Ainda segundo Lax, Woody detesta prêmios: "Se você aceita um prêmio, aceita também a opinião de quem o deu e terá de aceitá-la novamente se essas mesmas pessoas decidirem que seu filme seguinte é um fiasco".
Lax revela também: "Como muitas pessoas engraçadas, Woody tem uma visão melancólica da vida."
E uma boa notícia. Mais três filmes dele estão sendo lançados em DVD: Broodway Danny Rose, A Era do Rádio e Memórias (o preferido do Biajoni).

3 comentários:

Fábio Shiraga disse...

Você viu a história do publicitário carioca que tá cogitando bancar um filme dele no Rio de Janeiro?

Anônimo disse...

Se for verdade, vamos brigar por uma vaguinha de figurantes e ver o filme por dentro. E, com um pouco de sorte, a Scarlett também.

Luiz Roberto Lins Almeida disse...

também sou fã desse neurótico