24 janeiro 2009

TEMPO DOIDO, SÔ!
(CASOS DA BANCA)

Tenho uma banca de jornais e revistas, onde fico a maior parte do dia. Passam por lá (como em todos os comércios), pessoas dos mais diversos tipos. As pessoas que chegam - comprando ou não - não se furtam a fazer algum tipo de comentário, sejam eles sobre as manchetes dos jornais ou, na maioria dos casos, sobre o clima: "que calor!", "vai chover!", "tempo doido, sô!", e por aí vai. Um dia desses foi um sujeito comprar cartão telefônico e chegou comentando:

- Que bom que choveu, hein?

- Pois é, respondi de forma automática.

- Aqueles tonto da previsão do tempo qué adivinhá, sabê mais do que Deus. Enquanto eles vivia
falando que ia chovê, não chovia, Ele não mandava chuva. Foi só eles pará de falá e Deus falô "-Agora, sim!". E choveu. Ele mandou chuva quando ele quis.

- Nossa! Birrento, Ele, não?

Ele fez que não ouviu, pegou o cartão e se mandou.

Passa um outro, armado de um enorme guarda-chuva:

- Eh, chuvinha boa! Tava precisano, né? Agora, iscuita só, é só chovê uns dois dia e o povo começa reclamá. Num tem jeito. Se tem sol, o povo reclama. Se tem chuva, o povo reclama.

Aí, então, Deus fala: - Eu vô judiá desse povo... E ele judeia mêmo!

Nenhum comentário: